Condenados por diversos crimes

Membros de facção criminosa são condenados a mais de 200 anos de prisão no Bico do Papagaio

Membros de facção criminosa são condenados a mais de 200 anos de prisão no Bico do Papagaio

A atuação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) levou à condenação de dez integrantes de uma célula do Comando Vermelho (CV) que atuava nos municípios de Augustinópolis, Praia Norte e Carrasco Bonito, no Bico do Papagaio. As penas somadas ultraam 200 anos de prisão, resultado da Ação Penal ajuizada pelo MPTO e das investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado. A sentença foi proferida no dia 06 de junho.

A facção criminosa foi responsabilizada por diversos crimes, entre eles organização criminosa armada, associação para o tráfico de drogas e tortura majorada, praticada contra dois adolescentes. A estrutura contava com lideranças, operadores logísticos e executores das chamadas “disciplinas”, punições violentas usadas para impor regras e controle sobre a comunidade.

As condenações foram fixadas nos seguintes termos:
    • Lucas Lopes dos Santos – 39 anos e 8 meses de reclusão;
    • Breno Ribeiro Alves – 35 anos e 10 meses de reclusão;
    • Ryan Deyvyson Silva Souza – 23 anos e 4 meses de reclusão;
    • Felipe da Silva Araújo – 26 anos e 8 meses de reclusão;
    • Rafael da Silva Sousa – 13 anos e 4 meses de reclusão;
    • Marcos Vinycius Conceição Silva – 20 anos de reclusão;
    • Thallis Gabriel Brandão Rocha – 13 anos e 4 meses de reclusão;
    • Raul Gomes da Silva Oliveira – 13 anos e 4 meses de reclusão;
    • Wanderson Rodrigues Conceição – 13 anos e 4 meses de reclusão;
    • Cleiton Fernandes Araújo – 20 anos e 8 meses de reclusão.

Durante o processo, foi comprovado que o grupo se articulou para estabelecer a atuação do Comando Vermelho na região após a desarticulação do Primeiro Comando do Maranhão (PCM). O fornecimento de drogas vinha do Maranhão e abastecia o tráfico local, enquanto os réus aplicavam castigos físicos e morais como forma de controle social.

O MPTO atuou de forma incisiva na condução da ação penal, reunindo provas técnicas, documentais e testemunhais que permitiram à Justiça condenar os envolvidos com base em elementos concretos.

Fonte: Ascom MPTO