O vereador Carlos Amastha (PSB) voltou a levantar questionamentos sobre a gestão da ex-prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Palmas, nesta semana. A principal preocupação do parlamentar está relacionada a despesas registradas como “exercícios anteriores”, que somam mais de R$ 200 milhões, e que, segundo ele, não possuem comprovação de origem clara.
Amastha defendeu que nenhum pagamento seja realizado até que uma investigação detalhada seja conduzida e sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para apurar o caso.
“O mais cabível seria a gente, efetivamente, montar uma I. Estamos falando de mais de R$ 200 milhões que estão aparecendo aí e que não têm origem e que a gente não sabe se efetivamente são devidos. Isso é gravíssimo, gente! E eu desde já digo que não se paga absolutamente nada até que não haja uma real verificação dessas despesas e de que elas realmente sejam devidas”, afirmou o vereador.
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Além disso, Amastha ressaltou que eventuais irregularidades na gestão anterior não isentam de responsabilidade aqueles que contrataram os serviços e registraram as despesas. Para ele, a Prefeitura de Palmas precisa garantir total transparência na aplicação dos recursos públicos.
“A Prefeitura de Palmas não é uma empresa privada, não pertence a uma única pessoa. Estamos falando do dinheiro de mais de 330 mil palmenses, que merece total respeito na sua aplicação”, declarou.
Repórter
Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins
